A teoria da evolução das espécies diz que nascemos no mar, que dele saímos e caminhámos na terra erguendo-nos e sustentando-nos em dois pés.
Somos portanto, filhos do mar, das ondas que nos embalaram, temos espírito de marés, de tempestades e de acalmia. Guardamos no historial genético uma afinidade que nos apela a um regresso constante. Sentimos o chamar desse mar e a ele respondemos num silêncio confessor. Enchemos os olhos de azul e de verde que se estende para lá do que a vista alcança. E então cresce no peito um desejo de infinito, de ir mais além. E num misto de navegadores e sonhadores partimos, porque somos incapazes de ficar e aceitar que nada mais existe para lá do nosso “Bojador”. Trémulos mas audazes, enchemos a mochila de sonhos por concretizar e seguimos ao encontro do nosso “Cabo da Boa Esperança”
Somos filhos do mar e temos desejos de amplitude. As partidas, são decisões, mudanças que temos de fazer na nossa vida. As viagens, são as ambições profissionais, relacionais e emocionais, que nos conduzem a outro cais temporário ou definitivo.
Somos filhos do mar, temos que continuamente navegar.
Talvez seja verdade, porque sentimos o constante apelo do nosso ser para estarmos junto do mar. Beijocas
ResponderEliminarO mar tem em mim um efeito de relax, talvez tenha sido o "meu" inicio. Bjs
ResponderEliminarÉ verdade temos um espirito de navegadores, queremos estar sempre mais além.
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