Queria ser
mais leve que o vento.
Tocar no
simples rosto,
Apagar-lhe o
desgosto.
E deixar-me partir.
E deixar-me seguir.
Nas asas do
destino.
Como um ser
pequenino.
Um pequeno
grão.
Perdido na
multidão.
Para sentir a
liberdade.
De ser a
verdade.
Que ninguém
vai escutar.
Ninguém vai notar.
Olho o céu.
Invejo-lhe o
véu.
De azul tão
intenso.
De mar tão
imenso.
Queria ser
nuvem.
Queria ser
viagem.
Conhecer o
firmamento.
Abarcá-lo num
só momento.
Quando cabe
num só olhar.
O reflexo do
que é amar.
Um arco-íris
invertido,
Um sorriso
divertido.
Todo o
horizonte num enlaço,
Na fronteira
de um abraço.
E tudo o mais
somos nós,
Quando do
silêncio se faz voz.
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