Fresca
e orvalhada.
O
caminho desencontrado,
Do
destino mal traçado.
Era
a folha caída,
Dessa
árvore ferida,
Que
finge a firmeza,
Para
iludir a incerteza.
Tinha
os passos perdidos,
Em
sonhos esquecidos.
Era
a sombra de alguém,
A
quem chamaram Ninguém.
E
Ninguém era quase nada,
Que
dormia na estrada.
Que
comia na mesa da rua.
Que
tinha a alma quase nua.
A
sua morada que nos indicava,
Dizia-a
e nunca se enganava,
Moro
na Rua do luar,
Na
Casa do sonhar,
No
único lugar que preciso,
Perto,
bem pertinho do paraíso…
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