Eram duas margens,
Eram duas miragens,
Embaladas pelo rouxinol.
Que numa épica canção,
Faz do sofrer uma melodia.
A história de uma paixão,
Que não saiu da fantasia.
Não, por ser proibida,
Não, por amor não ter.
Porque nasceu dolorida,
Antes mesmo de acontecer.
Amores desencontrados,
Nas margens e no querer.
Corações sem ser amados,
Por quem amado quer ser.
Assim canta o rouxinol,
No despertar da madrugada.
Quando já se avizinha o sol,
E no coração a emoção é calada.
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