Pela
tortura do que não fiz.
O
amor não confessado,
O
sonho sempre adiado.
Esse
olhar que foi fugidio,
Esse
inverno solitário e frio.
Foi
por medo, por cobardia,
Que
deixei partir esse dia.
Toda
a minha vida vou sentir,
O
que de nós podia existir.
A
dúvida a me martirizar,
A
incerteza a me magoar.
O
passado que não tivemos,
O
presente que não vivemos.
O
futuro que de ti tão distante,
Este coração quase emigrante.
Se
te contasse ririas, sei que sim,
Da
saudade que navega em mim.
Os
meus passos que sem direcção,
Perguntam
pelos teus onde vão.
Sem comentários:
Enviar um comentário