Toda a obra nasce por fazer.
Quando a curiosidade espreita,
Um olhar que quer nascer.
Coisa que ganha forma,
Coisa que ganha sentido.
Molde que a desenforma,
Limite por vezes sofrido.
Asas, precisa de asas,
Não só para poder voar.
Asas, desenhem-lhe asas,
Para conseguir sonhar.
Depois quando for velhinha,
Obra tosca e inacabada.
Que o seja, mesmo sozinha,
E na sua imperfeição amada.
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