Na ondulância
do mar.
Era uma pena
cansada,
De há tanto
tempo voar.
Era uma pena
calada,
Com uma
história para contar.
Talvez amarga
ou deslumbrada,
Do que um dia
chegou a sonhar.
E a gaivota
que a pena perdeu,
E a gaivota
que sem ela existe.
Quem sabe já
a esqueceu,
Deixando-a
ainda mais triste.
Era apenas
uma pena perdida.
Uma pena e mais nada.
Ficou uma
memória querida,
Dentro da
minha alma fascinada.
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