De tantas
viagens de encantar,
Acabamos de
olhos mergulhados,
No mais sereno
azul do mar.
Como se nos
fosse morada,
Leito de
sonhos perdidos.
Vida que a
ele confessada,
Nos deixa
menos feridos.
Mas férias devem
ser alegria,
Paz,
desordem, libertação.
Cumprir a
velha fantasia,
De agir só
pelo coração.
Mas o mar, o
mar já chama,
Para um
abraço de regresso.
Naquele
silêncio que reclama,
Toda a
atenção do universo.
Pergunto, quanto
de mim há nele,
Escondido na
sua transparência?
Como se me
fosse segunda pele,
Na mais
sublime e terna inocência.
Nado,
afasto-me da orla do cais,
Torno-me em
si uma pequena ilha.
Onde
deflagram os grandes vendavais,
Do oceânico
pai com as marés da filha.
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