E
no entanto lutamos. Adormecemos e acordamos com o mesmo objectivo atingir a
nossa meta. Todos os dias podem tornar-se iguais em batalhas e derrotas. Até
que a um dado momento, percebemos o aviso da vida, do destino, das forças do
universo, sei lá…
Algo
que nos diz que se o que queríamos nunca o conseguimos, se o que sonhámos não aconteceu, se aquilo que lutamos
não conquistámos, então, não era mesmo para acontecer, não fazia parte da nossa
existência e a verdade é que desistir não pode ser considerado uma fraqueza mas
antes a coragem de reconhecer que está na hora de seguir em frente, de fazer
outras escolhas. Afinal, tentamos, tentamos muitas vezes, demasiadas
(dizem-nos), talvez, suficientes para por fim reconhecermos que já não valia
a pena.
Por
isso em cada hoje sinto que venci e agradeço a cada fracasso a capacidade, a
coragem que me fez superar os mais difíceis obstáculos. Agradeço a cada “não”
ter-me levado a procurar o “sim” com tenacidade e persistência.
Agradeço
ao que não consegui, ter-me feito escolher outro caminho, que talvez tenha sido
melhor que o anteriormente desejado.
Agradeço
à razão ter superado o coração e evitando sucumbir à efemeridade da paixão, à
futilidade do desejo.
Percebo
então a verdade desta frase, “Se queria
algo e não o consegui, na realidade não o queria tanto como na verdade supunha…
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