Quando
o dia na noite descansou,
Num
abraço que nem o frio desfez,
O
luar no raio solar se entrelaçou.
Nesse
intervalo em que fui dia,
Nem
impasse em que fui noite.
Mesmo
na mais breve alegria,
O
amor fez-me seu horizonte.
Longe,
que de tão longe,
Só
o alcança o meu olhar.
Esse
ontem e esse hoje,
Por futuro tenho o sonhar.
Porque
no intervalo fiquei,
Perdida
no meio do nada.
Procurei,
não encontrei,
Nada
para além da estrada.
Feita
de tantos passos por dar,
No
seu contínuo e longo viajar.
Asa
que foi condenada a voar,
Sem
ter onde o cansaço pousar.
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