Vou escrever poucas palavras, só aquelas que valham a pena ler, que valham a pena sentir. Mas se pudesse escreveria no intervalo das letras sobre cada manhã em que desperto com o chilrear dos pardais. Escreveria sobre os primeiros raios de sol que invadem o quarto ainda adormecido. De como saio para a madrugada com desejo de cumprimentar as flores, são poucas, crescem selvagens na berma da calçada, exigindo o seu lugar de jardim na inóspita cidade. Colho um malmequer, não resisto ao impulso infantil de pétala a pétala cantarolar: mal-me-quer, bem-me-quer, na esperança que a última seja bem-me-quer, mas o ímpeto expectante desilude-se de imediato, calhou-me o mal-me-quer. Olho os outros [malmequeres], ilumina-se-me o olhar, rego-os com carinho, quem sabe um dia encontro um malmequer que me diz o quanto bem-me-quer.
Que bonito despertar, as tuas poucas palavras dizem muito. Que encontres um bem-me-quer e for mais do que um oferece-me, também estou a precisar... Beijocas
ResponderEliminarUma pessoa como tu certamente encontrará muitos "bem-me-quer", Bjs Rui
ResponderEliminarTambém ando à procura dum "bem-me-quer" se souberes de algum diz-me. Bjs Mário
ResponderEliminarEsse "olhar" anda distraido, porque andam por aí muitos bem-me-queres, querendo-te bem. Bjs A.
ResponderEliminarPor vezes não são precisas muitas palavras para dizer o essencial. E tu di-lo de uma maneira muito especial. Beijos grandes, Maria Adelaide
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