Santo António
virá molhado,
Chegará talvez afogado,
Em pedidos de
amor formoso.
Não sei se os
manjericos,
Resistiram a
tanta água.
Ou se ficaram
mais ricos,
Perfumadas
rimas sem mágoa.
Mesmo se o
sol não brilhar,
E o cravo de
papel se molhar.
Santo António
há de chegar,
E fazer de
cada coração seu lar.
Afinal Lisboa
é sempre bela,
Isso o revela
em cada esquina.
Quando ao
Tejo abre a janela,
Com o seu
sorriso de menina.
A sardinha já
está na brasa,
E os balões
dançando no ar.
Lisboa entra
em cada casa,
Com uma
marcha a cantar.
Lá vai a
nossa Lisboa,
Com o seu ar
namoradeiro.
Esquecida do
que a magoa,
Procura um
amor verdadeiro.
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