Peço com devoção e carinho.
Que engorde o meu mealheiro,
Porque ele anda tão magrinho.
Se a alegria não paga imposto,
O melhor é a festa aproveitar.
Com preço a que está o desgosto,
Ainda terei que me endividar.
De martelinho na mão vou brincar,
Festejando até deixar indisposto,
Quem gosta de para tudo inventar
Algum novo e doloso imposto.
Vou queimar na fogueira o alho-porro,
Fazendo ao Santo um pedido secreto.
Para que por quem tanto corro,
Fique de mim cada dia mais perto.
Sem comentários:
Enviar um comentário