Com o manjerico na mão.
Está velha mas não desespera,
Pelo viver tão grande paixão.
Quem sabe Sto. António atende,
O pedido desta bela cidade.
Que ao rio um suspiro estende,
Para que dele venha a felicidade
Enquanto o Tejo dividido,
Entre cada gentil margem.
Hesita no formal pedido,
E segue a contínua viagem.
Santo e amigo milagreiro,
Fica atento a tão longo amor.
Que por ser forte e verdadeiro,
Merece o teu especial favor.
Lisboa de cabelos brancos,
O Tejo carregado de passados.
Que por terem tantos encantos,
Vão ficar para sempre abraçados.