Sempre
que a primavera florir.
Sempre
que o mar ondular,
E
um cais de abraços se abrir.
Sempre
que a brisa dançar,
Sempre
que a árvore se erguer.
Sempre
que uma gaivota voar,
Sem
do céu querer descer.
Sempre
que o dia cansado partir,
Sempre
que a escuridão regressar.
Sempre
que a noite voltar a pedir,
Para
o sonho te continuar a sonhar.
Será
sempre, esse para sempre,
Porque
o tempo o teima em guardar.
Esse
sempre que não se desprende,
Que
partindo, sempre parece ficar.