Voámos, voámos tão alto quanto as nossas asas o permitiram. Rasgámos horizontes, tocámos o infinito. Desenhámos corações no vento, escrevemos os nossos nomes nas nuvens. Mergulhámos no mesmo mar, pescámos juntos o mesmo peixe.
Hoje, olho para ti, mas não encontro o teu olhar! Partes, despedaçando o meu sentir.
Hoje, olho para ti, mas não encontro o teu olhar! Partes, despedaçando o meu sentir.
Lágrimas? Também as choro, quando me escondo por entre as asas.
Voltarei a voar? Talvez, mas cada pedaço de infinito traz-me lembranças de outros voos partilhados.
Sem a alma que me anima e que parte sem despedida, sou apenas uma ave com a asa ferida...
Texto muito bonito. Porém, triste.
ResponderEliminarAs asas feridas também se curam, assim como os corações. Só é preciso paciência, vontade e um bom médico, daqueles que chegam com um sorriso e inspiram confiança e nunca desiludem, porque sabem cuidar com carinho, com perseverança e presença contínua e amiga.
Depois de algum tempo, as asas podem voltar a voar e o coração voltará a confiar nos grandes voos sem medo das alturas.
As gaivotas tb amam, sofrem, choram, lindo... Por uns instantes lembrei-me de Fernão Capelo Gaivota e voei mesmpo de asa ferida.
ResponderEliminar~Fernão Capelo Gaivota...era aquela gaivota que se recusava a ser igual à outras, queria voar mais alto pq acreditava que via mais se voasse mais alto, não era?
ResponderEliminarLutava por aquilo que acreditava. É tudo uma questão de acreditar
Bjs, gaivota de asa partida