Falemos de férias, não essas que já passaram, que tiveram sabor a mar, a campo, a pó da estrada, a gelados, a caipirinhas, caracóis, a melão fresco. Que tiveram cheiro a protector solar, a óleo de coco, a suor e a maresia. Que tiveram som de risos, de música dançante, de vento, de vendedores de gelados e bolas de berlim, de chuva, sim porque também choveu neste verão escaldante!
Falemos de férias, mas daquelas em que se dá descanso ao coração, ao pensamento, quando deixamos domingar o corpo e a alma. Que deliciosa preguiça... como dizia alguém que conheci, que bom deixar-se giboiar. Nunca percebi muito bem a expressão, mas gostava dela, imaginava uma giboia roliça a descansar prazeirosa.
Falemos dessas férias que tiramos por vezes, seja em que dia for, na hora que nos apetecer, um momento para espreguiçar os neurónios, embalar as moléculas e relaxar as células.
Falemos dessas férias que muitas vezes precisamos de tirar para reencontrar a harmonia e o prazer de sentir a vida a fluir-nos nas veias...
Férias para ter tempo de descobrir ...
ResponderEliminarcomo se coloca um comentário anónimo!!!
Férias - palavra bonita e tão apetecível!
ResponderEliminar"deixar domingar o corpo e a alma"
"Giboiar"
"espreguiçar os neurónios"
"embalar as moléculas"
"relaxar as células"
Expressões tão diferentes quanto adequadas a esse tempo, que até pode nem sê-lo, mas que é pausa e renovação da vontade de sentir a vida.
Uma reflexão na linha das que "Olhares" nos vem habituando - um olhar mais fundo e distante sobre o que nos é próximo, um ver para lá da superfície e um procurar e dar sentido ao que parece banal.
Uma reflexão apetecível como um dia de férias!
Férias numa só palavra:
ResponderEliminarfazeroquemeapetecequandomeapetece