Recanto de Portugal, jardim do mundo. Pérola que espera a descoberta, o reencontro com a alma escondida por entre penedos e escarpas, de encostas quase inacessíveis aos passos humanos.
O olhar citadino espreguiça-se de deslumbramento na amplitude verdejante do Douro, onde o homem fez da rocha terra arável, construiu muros, armou a encosta e os socalcos. Plantou a vinha seguindo as curvas de nível e colonizou o solo.
Acompanhando as altas margens, o Rio Douro desliza entre o silêncio e a infinita espera. Aguarda a maturação das uvas para depois as transportar no seu terno embalo. Uvas que se transformam em vinho, o Vinho do Porto que inunda o mundo com o sabor lusitano.
Mas história é feita de mudança e o passado torna-se cada vez mais distante, os barcos Rabelo que outrora navegavam no Douro carregando as pipas de vinho, são agora uma memória que apenas se revive nos passeios turísticos. Numa viagem pelo rio que nos revela e encanta com a beleza deste país, onde a paisagem é continuamente uma dádiva da natureza.
Olá, Gaivota
ResponderEliminarOs madeirenses q não te oiçam (ou leiam) chamar ao Douro jardim (mm q não seja Alberto) do mundo ou pérola...
É o q dá quando uma gaivota se mete em águas doces, baralha tudo. Ou será q provou do néctar e ficou rendida ao mesmo?
Uma curiosidade: sabia que se deve a um grande amante do Douro, o Barrão de Forrester, as primeiras cartas topográficas do vale do rio? Reza a história q o barão morreu afogado, enquanto fazia o levantamento topográfico do rio.
Bjs
Alheia a catalogações turísticas, bebi na beleza do Douro este sentimento. Fiquei inebriada de verde e as águas doces deixaram-me a sobriedade necessária para sentir assim aquela paisagem
ResponderEliminarO Douro é realmente uma paisagem edílica, gostei da tua descrição
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