Fiz
tudo para ser ouvida,
Comportei-me
como betinha,
De
repente, senti-me sozinha.
As
borbulhas no rosto,
Eram
o meu maior desgosto.
O
corpo mais gordinho,
Diziam
que parecia um anjinho.
Defendi
grandes ideias,
Lutava,
morria até por elas.
Mesmo
quando não acreditava,
Eram
minhas e isso me bastava.
Fumei
cigarros,
Experimentei
charros.
Queimei
os pulmões,
Tive
até alucinações.
Bati
com a porta de casa.
Precisava
de “bater a asa”
Não
quis ouvir “os velhos”,
Com
teorias e evangelhos.
Exigi
o meu espaço,
Recusei
aquele abraço.
Cortei
o cordão umbilical.
Cai,
bati fundo e fiquei mal.
Quem
sou? Sou o que sou.
A
descoberta de para onde vou.
Ou
apenas uma adolescente,
Que
quer gritar o que sente!
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