
A
verdade é que tudo muda, o tempo passa e tudo fica diferente, até o tempo que
nos acompanha.
Pequenas
ou grandes metamorfoses, singulares ou múltiplas transferências, numa quase transposição,
mas que se modifica, modifica.
Uma
mudança é sempre uma inovação, algo que varia da forma original, tão diferente,
tão igual, tão quase genética, um quase nada, uma regeneração, o cumprir de um
caminho.
Afinal
estamos cá para isso, ou talvez não. E tudo nos seja sequência, consequência...
Do que fizemos, do que escolhemos, dos dias de chuva em que mudando o nosso
percurso, procurámos abrigo, dos dias de sol em que prosseguimos sem
preocupação, sem decisão, deixamo-nos apenas ir, sem vermos as sombras porque
tudo nos é luz.
De
repente uma pedra, de repente, um momento, um motivo, uma queda, uma mudança de
direcção e de repente, tudo muda…
Paramos,
olhamos, sentimos, rimos, choramos, levantamos-nos sozinhos ou com ajuda. Basta
isso, tanto ou tão pouco, um instante e, o olhar deixa de voar e aterra
abruptamente no chão.
O
depois, sabe-se lá, cada um terá a sua história, talvez esqueça, talvez lhe
fique na memória, apenas se sabe que algo em nós mudou.
Foi
o destino, para quem acredita nesse culpado, para mim, que sou mais
terra-a-terra, foi uma simples distracção, não perco tempo com porquês, não
procuro causas, apenas soluções. Se as houver… Dizem.
Pronto, lá vem o pessimismo! Claro que há, há sempre,
chama-se mudança. Porque a vida é feita de mudanças.
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