“Quando existe
contentamento, a minha atitude perante os problemas permite-me vê-los como se
fossem pequenos”
Quando
estamos felizes nada nos parece importante, nada tem maior grandiosidade do que
a felicidade. Tudo parece tão insignificante, o sol, a chuva, o frio, o calor,
até o fracasso tem sabor de vitória.
Na verdade somos vencedores,
encontrámos o sentido do nosso existir em sentir, em estar aqui por alguma
razão. Não que tenhamos que fazer grandes obras, deixar grandes heranças. Basta
para nós e para os outros, a alegria, a gentileza, a generosidade de atitude,
basta sentirmos-nos bem connosco e logo de imediato ficaremos bem com os outros.
Que nos importa os seus queixumes, as suas futilidades, a sua insensibilidade,
são suas apenas suas e na verdade só a si conseguem ferir. Não são pedras no
nosso caminho, apenas areia que lima as arestas de cada passo que damos. Não
são um problema, podem até significar a solução porque à sua maneira nos dizem
para seguirmos noutra direcção talvez, para longe da sua.
E depois há sempre
tantas e tantas pessoas que nos querem acompanhar, para quê sofrer, para quê
ter o desejo e a vontade de seguir ao lado de quem tem outro destino. Um
destino que não é o nosso.
Porque
o nosso, o nosso está feliz, está leve, verdadeiro, leal a si mesmo,
companheiro o tempo todo de momentos que construímos com o coração liberto de
mágoas, rancores, de desamores...
Com
a alma esvoaçante de esperança, de luminosidade. Porque o mundo será sempre o
que dele fizermos e nós, nós que valorizamos a sua importância, que o amamos,
cuidamos e o fazemos girar, somos à nossa humilde maneira, o seu sol, o seu
luar, o seu infinito, o eco de vida que faz o seu magma pulsar e expandir-se múltiplas
e coloridas primaveras.
Tudo isto só porque reconhecemos que somos tão simplesmente
felizes.
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