Com que paixão.
Pode o
coração esculpir.
Com que
ilusão.
Pode a alma
te definir.
Eis que vens.
Brincas
comigo.
Aprisiono-te,
não te conténs,
Foges, já não
me és amigo.
Com que mãos,
com que arte,
Se ao menos
fosses perene,
Seria eterno
o meu amar-te.
Mas tudo é
vento,
Tudo se perde
e esquece,
No sopro de
um lamento.
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