Humanidade,
apetece concluir como no genérico de apresentação da série Star trek , “a
última fronteira”…
Aliás, muitas
fronteiras, as naturais: linguística, cultural, religiosas, etc. e as que cria,
entre si e o outro. A solidão de que foge, quantas vezes, correndo para ela.
Tudo o que
nos une, tudo o que nos separa. Tudo o que nos identifica, caracteriza,
distingue, no bom, no mau e no pior.
Somos o que
somos, coragem e medos. Com as nossas guerras e alguns momentos de paz. Somos um
misto de tristeza e alegria ou busca incessante. Estamos prisioneiros da nossa
liberdade.
Tudo porque
queremos ir mais longe, rasgar o infinito, ser o eco do nosso grito, o
horizonte para lá de onde o nosso olhar alcança. Queremos ser homens, mulheres
mas sempre com a esperança de ser criança. A capacidade de recomeçar mesmo
depois de errar.
A vontade de lutar mesmo que em batalhas
perdidas. Temos o mérito de rir das nossas desgraças, de curar as feridas e
seguir em frente. Unos na nossa dispersão mas sempre ao ritmo emocional do
coração.
Parecemos
rochas, mas quantas vezes nos desfazemos em areia e escondemos os oceanos que
nos inundam o olhar.
Tudo porque:
Cada qual é
como Deus o fez – e às vezes, ainda pior. (Cervantes)
Na verdade, o
homem é de natureza pouco definida, extremamente desigual e variada (Montaigne).
Tudo em nome
de um sonho, de um desejo, do último paradigma do universo humano, ser feliz…
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