Ano
novo, vida nova, ouvimos e no nosso interior prometemos cumprir essa promessa.
Que
o novo ano seja melhor para nós, ou será que devíamos dizer que cada um de nós
seja melhor para este ano novo?
Sê
a mudança que queres que aconteça.
Muda,
faz mudar, esta parece a roda que nos move os pensamentos, as festividades.
Queremos que nada fique por fazer, que nada fique por dizer. Que não restem
culpas, que não se criem desculpas.
Que
olhemos para nós não como o centro do mundo, mas como a diferença que muda o
segundo.
É
fácil apontar os erros dos outros, é ainda mais fácil não assumirmos os nossos.
Cada ano que começa, festejamos a esperança de que nos seja benéfico, olhamos
para ele com expectativa de que os nossos sonhos sejam realizados. Desejamos a
todos um Bom Ano Novo, melhor que o
anterior gostamos de referir, esse anterior que se deve rir nesse momento,
porque quando ele chegou fizemos-lhe os mesmos desejos, os mesmos pedidos, as
mesmas promessas.
Será
que foi ele que não cumpriu? Foi ele que nos defraudou as ilusões? Se
lembrarmos as nossas acções, o que fizemos e o que deixámos de fazer, se
calhar, uma parcela do incumprimento foi afinal nossa.
Mas
continuamos aqui, em mais um ano de confiança, mas que essa confiança seja
sobretudo em nós. Mais um ano de fé, uma fé nas nossas capacidades. Mais um ano
de alento, um alento que nos dê vontade de ultrapassar as nossas limitações.
Mais um ano em que aprendemos a dizer cada vez mais, não, ao que nos subjuga e um
grande sim, ao que nos trás alegria, paz e tranquilidade. Que sejamos assertivos
o suficiente para conquistar o nosso lugar no coração dos outros, mas não em
excesso que nos leve a magoar os que nos são próximos.
Não
nos devemos limitar a ser quem somos e a esperar que isso seja o suficiente.
Não
nos devemos condicionar por acharmos que não somos capazes.
Por
isso, tenta ser não apenas melhor, se é para voar, abre as asas da liberdade e
sê o melhor, não só porque tentas mas porque realmente o és!...
Então
sim, terás um Bom Ano Novo…
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