Ainda
te procuro em cada pegada,
Na
praia que fica agora deserta.
Pegadas
de gaivota cansada,
Por
voar na corrente incerta.
Peço-lhe
a asa, peço-lhe o olhar,
Aceno
aos seus altos planos.
Vã
esperança a de a encontrar
Em
tão vastos e densos oceanos.
De
vez em quando uma vaga,
Cresce
e eleva-me o coração.
De
vez em quando uma calma,
Vem
falar-me ao ouvido baixinho,
As
tempestades são como a paixão,
Passam
e delas nasce outro caminho.
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