Quem
por nada já espera.
Porque
devagar se vive,
E
ao tempo não desespera.
Já
as estações mudaram,
Já
a chuva por aqui passou.
Já
os ventos se dissiparam,
E
a primeira flor murchou.
Sempre
aqui estive e estarei,
Sem
buscar qualquer razão.
Como
se me fosse gene ou lei,
Pela
vontade ou pelo coração.
Escutá-lo
é tudo o que sei.
Senti-lo
é tudo o que sou,
Parti
mas sempre regressei.
Ao
que de mim aqui ficou.
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