Cristalizaram
os rios cantantes.
Mas
bate suave o coração,
Com
os sentidos ondulantes.
Ai
se as brisas falantes,
Contassem
velhas histórias.
Ai
se os rios andantes,
Não
nos levassem as memórias.
Por
entre o manto de neve,
Que
torna o vale encantado,
A
vida ao seu ritmo acontece.
Mas
na tarde já bate o sino,
E
ao longe responde o gado.
Às horas
que nos são destino.