Há um rio secreto,
Que te corre no peito.
Um sentir encoberto,
Num sonho desfeito.
Há cascatas no olhar,
Que não chegam a descer.
Gotas de um oculto mar,
Sufocadas ao nascer.
Sem cais e sem marés,
Sem abraço de margens.
Sem leme e sem convés,
Para te guiar as viagens.
Há um nevoeiro tenebroso,
Sem farol, sem sinais de fumo.
Sou um coração silencioso,
Á procura de um rumo.
Sem comentários:
Enviar um comentário