Apesar de tanta pobreza não te peço dinheiro.
Santo casamenteiro, nestas festas populares,
Nem sequer te peço amores nem altares.
Santo António, tenho-te na minha devoção,
E até te guardo o ano inteiro no meu coração.Mas também és o Santo das coisas perdidas,
Por isso peço-te coisas nunca esquecidas.
Que reencontre o sorriso sem máscara,
E a cada um sem o medo vestindo a cara.
Que volte a sentir o calor de um abraço,
E os beijos carinhosos encurtem o espaço.
Que Lisboa se volte a encher de gente
Festejando com saúde e alegremente.
Se for preciso até o Responso te vou rezar
Para o vírus partir sem nunca mais voltar.
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