Quando
tudo fica bem, o ideal acontece, o sonho realiza-se, o coração reconforta-se e
a esperança renasce.
Quem sabe, um dia, o impossível se torne igualmente possível para si, que não aconteça só nos filmes, nos livros, na vida dos outros. Quem sabe também nós tenhamos um dia o nosso Final Feliz.
Quem sabe, um dia, o impossível se torne igualmente possível para si, que não aconteça só nos filmes, nos livros, na vida dos outros. Quem sabe também nós tenhamos um dia o nosso Final Feliz.
Esta
nossa ideia romântica da vida, este nosso desejo de felicidade, esta nossa
ambição de atingir a perfeição das coisas leva-nos a ver, a sentir, este Final
Feliz como algo de extraordinário.
Mas vejamos o contrassenso que a expressão encerra, a oposição dos termos, como pode ser um Final Feliz, se está condenado a ser um final.
Um final nunca é bom, porque nos reduz ao seu finito, porque nos deixa sem horizonte longínquo, porque nos rouba os sonhos futuros, porque nos impede de voar, porque nos tira a possibilidade de ir mais além, de conquistar novas oportunidades.
Mas vejamos o contrassenso que a expressão encerra, a oposição dos termos, como pode ser um Final Feliz, se está condenado a ser um final.
Um final nunca é bom, porque nos reduz ao seu finito, porque nos deixa sem horizonte longínquo, porque nos rouba os sonhos futuros, porque nos impede de voar, porque nos tira a possibilidade de ir mais além, de conquistar novas oportunidades.
E
no entanto, quantos de nós não trocaríamos tudo isto por esse Final
Feliz, dure o tempo que durar, uma vida inteira, uma década, um ano, ou apenas
e simplesmente uns breves meses.
Acredito
que aceitaríamos a proposta do destino, nem que fosse só pelo vislumbre dessa
pequena mas imensa possibilidade…