Que dizer da minha noite? Nada, não me lembro de nada,
nem de sonhos, nem de despertares.
Dormi, penso que sonhei, que por momentos realizei desejos, conquistei ambições, fui o que não sou, o que nunca serei.
Acreditei e ao acreditar fui feliz. Porque a felicidade, a verdadeira felicidade é acreditar, em nós, nos outros, na mudança das estações do ano, nas árvores que resistem a tudo até a nós, nos rios que por mais que lhes alteremos o percurso encontram sempre o caminho, o seu. Enquanto a humanidade continua na sua efémera eternidade em busca de um que lhe pertença.
Mas aqui, nesta noite, encontrei-o, penso que sim,
porque acordei com aquela tranquilidade de quem teve a recompensa de um dia
sôfrego de paz.Dormi, penso que sonhei, que por momentos realizei desejos, conquistei ambições, fui o que não sou, o que nunca serei.
Acreditei e ao acreditar fui feliz. Porque a felicidade, a verdadeira felicidade é acreditar, em nós, nos outros, na mudança das estações do ano, nas árvores que resistem a tudo até a nós, nos rios que por mais que lhes alteremos o percurso encontram sempre o caminho, o seu. Enquanto a humanidade continua na sua efémera eternidade em busca de um que lhe pertença.
Acordei, espreguicei o olhar e apeteceu-me sorrir, abraçar o sol, moldar nas nuvens palavras de alegria e depois caminhar sem destino ou sem saber, com um destino certo, aquele que me leva à noite, ao sonho, à felicidade de ser quem não sou, quem sabe, nunca serei, sem que isso me incomode, porque no fundo, bem lá no fundo sei que na realidade sou o meu sonho concretizado de uma forma ou de outra, esta jovialidade o que me dança no peito e que me faz ser o rio que encontra sempre o seu caminho através das curvas e arestas de cada margem da vida.