Ou se te criou o coração.
Nas suas horas tristes,
Ou na minha solidão.
Só sei que o amor
Veio e desabrochou.
Como se fosse uma flor,
Que um dia me encantou.
Desde que te vi,
E em cada momento.
Vivo a chamar por ti,
Nas asas do vento.
Porque não vens?
Gritam os sonhos perdidos.
Porque não tens?
Este amor nos teus sentidos.
Não sei se existes,
Preciso sentir que sim.
E que nasceste,
Para fazer parte de mim.
Que bom terminar a semana com um poema amoroso.
ResponderEliminarO coração é muito matreiro, ilude-nos, “diz-se que o amor é cego. Deforma tudo a seu jeito. Mas eu acho que o amor descobre o lado melhor do que parece defeito” Amália
ResponderEliminarParecendo um cliché, o “coração” é cego. É bem verdade e voltando a citar, o coração tem razões que a razão desconhece. Alberto F.
ResponderEliminarAmiga, tem razão este teu poema, “quem o feio ama, bonito lhe parece”. Que fazer? Será amor, será carência? Que importa, o melhor é viver antes que desapareça. Beijocas C.
ResponderEliminarO coração prega-nos partidas, algumas maravilhosas, outras nem tanto assim. Mas se temos que viver com o que temos, o melhor é aproveitar o seu compasso.
ResponderEliminarGosto sempre dos seus poemas, têm ritmo, têm mensagem, têm verdade e uma beleza a que já nos habituou. Um grande beijo, Adelaide.
ResponderEliminarUm poema romântico, mas simultaneamente claro no que diz. O amor ilude-nos, talvez pela necessidade que humanamente de amar e de sermos amados.
ResponderEliminarGostei muito de ler este poema, perfeito para um final de semana cheio de nevoeiro, dava tudo para estar agora bem acompanhada, bem quentinha e a beber um chocolate quente. Mas vou ter que esperar pelo final do dia…
ResponderEliminarAdorei o teu poema. Podias publicar mais?
ResponderEliminarPoesia de poeta verdadeiro que canta o amor sempre em expectativa e quase nunca concretizado. Retrato da vida, dirá. Poderá o amor verdadeiramente acontecer? Não sei se acredito, mas quero que seja verdade. Espero e desespero por ele, grande, inteiro, recíproco, partilhado com alma e entrega mútua. Só assim será amor, só assim valerá a pena. Invejo as pessoas que o encontram e lamento as que encontrando-o não sabem dar tudo por tudo para o fazer crescer e tornar-se vida.O amor é tão raro que não pode ser desperdiçado. Aprendi-o tarde demais. Sou como o poeta deste poema - permaneço na expectativa e no desejo. Virá novamente o amor, o verdadeiro?
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