Nesta semana que antecede a chegada de S. Valentim, quando por todo o lado as montras enfeitam-se com corações que pretendem lembrar a data, abraço o tema do amor, nas suas mais variadas vertentes, dando-lhe as boas vinda e que venha para ficar.
Outro dia li num jornal um artigo sobre o Poliamor, a nova versão de poligamia, mas de cariz mais romântico. Pus-me às voltas com o pensamento e mentalidades latinas à parte, resolvi ver a questão de uma forma objectiva e racional. O poliamor talvez seja uma forma de ultrapassar os ciúmes que nos invadem como uma doença incontrolável, morre-se e mata-se por eles. Acabava-se com o sentimento de posse e amava-se cada pessoa pelo que ela era e a outra de forma idêntica. Dias mais tarde assisti a uma reportagem na tv sobre o mesmo tema, e de repente, esfumou-se a minha ideia altruísta e ultra-romântica de harmonia e equilíbrio sentimental. Desta vez era uma homem casado que trouxera para o matrimónio mais duas mulheres. Quando lhe perguntaram se aceitava a entrada de mais um homem na relação, repudiou de imediato a hipótese, “não queria que entrassem depois em comparações”. Segundo parece, por mais que se inove, não há relações perfeitas, o sentimento de posse e os ciúmes tanto acontecem na mono como na poligamia.
Então coloca-se a questão para quê mudar a velha estrutura, qual a grande diferença?
Bem se algum se zangar tem sempre o ombro do outro. Quebra-se a monotonia, se um não quiser conversar viramo-nos para o outro. Por outro lado as desvantagens são garantidas: tem de se arranjar uma casa maior ou então uma cama king size, com um a ressonar de cada lado.
Há mais roupa para lavar e engomar. Mais pessoas a desarrumar e certamente menos a arrumar.
Mas permitam-me, soltar a romântica que há em mim, como estamos na semana do Cupido, desculpem-me estes devaneios emocionais. Mas deve ser bom caminhar na rua com as duas mãos aquecidas por outras mãos que nos oferecem o seu calor e carinho.
Será que o Poliamor pode definir-se por uma relação entre pessoas que têm muito amor para dar e outras tantas têm vontade de o receber e retribuir?
Que ideia a tua, tão curiosa, falar deste tema. Conheço-te sei que tens uma mentalidade aberta. Mas esta do poliamor não consigo entender. Nem tentando ser mto romântica. Mas ainda assim gostei da abordagem. Bjs A
ResponderEliminarPoliamor? gostei do conceito. Claro que sou um clássico, nada de outros machos no meu harém. Bjs Fernando
ResponderEliminarPoliamor? Nem pensar, se um homem já dá tanto trabalho de aturar quantos mais 2 ou 3? Mas deu para rir um pouco aqui com as minhas colegas, discutindo a ideia. Há quem sonhe com essa versão, será possivel? Bjs Amália
ResponderEliminarTalvez me chames machista, prefiro dizer que sou um romântico. Já amei muitas mulheres, mas só uma de cada vez. Bjs José
ResponderEliminarPois parece-me muito bem que se tenha a mentalidade aberta. Se as pessoas são felizes assim, porque não? Mas eu ainda sou um cavalheiro à moda antiga, um amor de cada vez. Bjs Luís
ResponderEliminarUm é bom, dois é demais, esta é a minha teoria. tenho muito amor para dar, mas só a quem o merecer, não a muitos mas àquele que for especial. Bjs
ResponderEliminarÒ amiga, já estou velha para estas coisas. Prefiro viver apenas um amor. De preferência um grande amor. Porque tenho muito para amar. Não, não estou a falar do meu tamanho! Caramba, já te deves estar a rir. Mas pronto, o coração é proporcional a tudo o resto. Bjs grandes, Leonor
ResponderEliminarMinha querida, sinceramente, assustam-me estas novas mentalidades. Estes estranhos amores. Gosto tanto do amor à antiga, feito de pequenos gestos que nos enchiam o coração. No dia de S. Valentim, bastava uma flor.Hoje quer dar-se o mundo mas não se dá o coração. Um grande abraço, Adelaide
ResponderEliminarGosto destes temas polémicos logo pela manhã. Lanço à discussão e cada uma vai dizendo o seu disparate para despertar no primeiro dia da semana. Ganhou o monoamor 5 enquanto que o poliamor teve 4 adeptos, já se vê que todos eram homens. Alguns envergonhados preferiram a abstenção, mas eu bem lhes vi no olhar a resposta. Continua, o amor dá pano para mangas. E criatividade, teorias e maturidade não te devem faltar. Beijocas C.
ResponderEliminarAndava mesmo pesquisando sobre este tema, você não aprofunda mas dá uma visão simpática e devertida do assunto. Gostei, Mauricio
ResponderEliminarSabe eu tentei, mas poliamor foi igual a poliproblema. O ciume acontece seja numa relação mono como poli. Não é muito diferente,a dada altura só muda o nome, mas os problemas são quase os mesmos. Desisti, já não podia suportar a mulherada discutindo por nada. Agora estou numa fase de solidão e descanso. Depois acho que vou voltar ao mono amor mesmo. Bjs, Carlos
ResponderEliminarPoliamor? isso sai muito caro, tinha de comprar lembrança para o pessoal todo! Mas achei gira a sua ideia, continua a ser assim. Luanna
ResponderEliminarMuito giro. Uma visão descomprometida. Gostei. Bjs
ResponderEliminarAchei muito interessante a ideia que você apresenta sobre esta questão. Nos tempos que vão correndo,o preconceito já não devia existir.
ResponderEliminarBjs, Augusta
Este é um tema muito sensivel, gostei a sua exposição por não fazer juizos de valor. Bjs
ResponderEliminarHoje em dia há muitas formas de amar. Jà tenho saudades, do amor cortez, galanteador. Actualmente vive-se tudo tão depressa. E depois queixam-se do amor ser efémero. Não cuidam dele, não deixam ganhar raizes.
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