Teu nome que é meu exílio
Em que fui ancorado navio
Quando te chamei liberdade
Teu nome foi-me tempestade.
E eterna nessa espera
que sonhava primavera.
Diluíam-se lentas as horas
Nas tuas longas demoras.
Enquanto espero partem veleiros
e eu ganho coragem de marinheiros
Traço nos dias tão longos véus
que cobrem de noite os vastos céus.
Feito de tantos nomes sentidos
clamados por horizontes perdidos
Labirintos por onde a alma andou
em busca do eco que te chamou.
Se me ouvisses, o murmurar
fugidio num som de mar.
Virias, sim, sei que virias…
E ficarias, sei que ficarias…
Tão lindo amiga, quase que me revi e relembrei um nome que já julgava esquecido. Bjs A.
ResponderEliminar"Quem chega trás esperanças. Que parte deixa lembranças" Que estas sejam boas. Que as libertemos ao vento e nunca sejamos um barco permanentemente nelas ancorado. Bjs Sandra B.
ResponderEliminarGostei do teu poema. Desses nomes que nos marcaram e que nos deixaram “presos”.Bjs Rui
ResponderEliminarGosto da tua poesia, tem cadência e sensibilidade. Quantos nomes vão passando pela nossa vida e muitas vezes deixando-nos à deriva. Beijocas
ResponderEliminarBonita a ideia de que temos esperança que esse nome seja a nossa liberdade e muitas vezes torna-se tempestade. Quase consigo visualizar. Bjs Adelaide
ResponderEliminarEssa podia ser a minha história, já conheci muitos nomes. Felizmente tenho franca memória para os fixar. Bjs José
ResponderEliminarTodos nós temos nas nossas vidas nomes que nos marcaram. Uns permaneceram os menos felizes partiram, é bom deixar navegar a dor e não ficar presa a ela.
ResponderEliminarMais que os nomes ficou a saudade desse sentimento que foi porto de abrigo. Mas gostei de que o teu poema o ligasse ao nome. Aquele que o coração chama mas a razão não quer ouvir. Bjs Marina
ResponderEliminarEstou encantada com os seus poemas. Vocês devem ser pessoas especiais, a julgar pelo que escrevem no blog. Cumprimento-as! Bela
ResponderEliminarVim visitar o vosso blog, gostei muito. Li tudo de um folego só. Estou gostando do conto. Mas gosto també muito do que escreve a Olhares. Tens um olhar muito doce, sensivel e cheio de esperança. Vou voltar sempre aqui. Joana
ResponderEliminarTens uma poesia refrescante, sem estar muito enraizade de classicismos. Gostei e deixei-me embalar. Quem me dera ter coragem de marinheiros, para esquecer veleiros. Augusta
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