Nunca
mais seremos os mesmos, depois de termos sido crianças, adolescentes,
de termos
vivido momentos e experiências irrepetíveis.
Depois das lágrimas e das
gargalhadas.
Depois dos caminhos por onde andámos.
Das pessoas que conhecemos,
dos amigos que ganhámos e perdemos.
Depois de tanta felicidade entrelaçada com
um q.b. de infelicidade.
Depois de todas as vitórias e derrotas.
Depois do que
aprendemos e do que esquecemos.
Depois das partidas e chegadas.
Depois das
decisões e indecisões.
Depois de todos os sins e depois de todos os nãos.
É
verdade, nunca mais seremos os mesmos.
Renovamo-nos a cada instante, a cada
manhã em
que despertamos com novas resoluções,
depois de abandonarmos os medos e
cansaços
da noite anterior.
Somos como um rio cuja água que passa por
baixo da ponte nunca é a mesma.
Nós, depois de tudo o que passamos,
depois de tudo o que
vivemos, nunca,
mas nunca mais seremos quem eramos antes,
nem seremos mais o
que somos depois.